Na Síndrome do Pânico o psicólogo estuda soluções para amenizar a ansiedade
A raiz da síndrome do pânico está em episódios em que a ansiedade, um sentimento que antecipa os fatos e suas possíveis reações por parte do indivíduo. Na prática, quem a possui experimenta crises inesperadas de medo e, muitas vezes, desespero. Não raro, essas manifestações provocam aceleração do ritmo cardíaco, falta de ar e sudorese.
Embora os episódios sejam esporádicos, a imprevisibilidade das crises prejudica a rotina do paciente, mantendo-o em constante estado de alerta e de insegurança. O dia a dia dessas pessoas é marcado pela sensação de que a qualquer momento sofrerá um mal-estar incapacitante.
Alguns dos sintomas são boca seca, tremores, taquicardia, falta de ar, mal-estar na barriga ou no peito, sufocamento e tontura, entre outros. Num período de apenas 30 segundos o paciente pode sentir-se invadido por fortes sensações relacionados à síndrome do pânico. Pessoas neste quadro extremo de ansiedade têm mais propensão a desenvolver alcoolismo, ao tentarem aliviar os sintomas com uso de bebida.
No tratamento psicoterápico para síndrome de pânico, busca-se trabalhar a melhor forma do paciente identificar a origem de suas crises, bem como, estudar soluções cotidianas para amenizar a ansiedade e/ou aprender a lidar com ela. Tenta-se ainda, desativar os gatilhos que levam aos ataques exercitando comportamentos como tolerância e paciência.
Para muitos casos, a psicoterapia é associada à medicação prescrita pelo médico psiquiatra, diminuindo os sintomas iniciais, possibilitando assim, uma visão mais clara dos mecanismos de defesa responsáveis.