Religiosidade, tradicionalismo e preconceito
Num trabalho realizado pela Sociedade Brasileira de Psicologia (SBP) com o propósito de entender melhor a reação das pessoas diante de posturas de autoritarismo, foi destacada outra informação, considerada um achado pelos autores. Entre as outras constatações focadas no tema, revelaram-se noções sobre “a religiosidade e o preconceito em relação à diversidade sexual e de gênero”.
Diferentemente do que diz a literatura, o estudo demonstrou que, no Brasil, mais determinante para um comportamento intolerante em relação às diversidades sexuais e de gênero não é a religiosidade em si mesma, mas, sim, o grau de apoio a padrões e valores tradicionais. Sendo assim, não importa tanto se o indivíduo é agnóstico, ateu, pouco religioso ou muito religioso com relação à diversidade sexual e de gênero, uma vez que, nesse caso, o fator determinante é o tradicionalismo.
Fonte: Sociedade Brasileira de Psicologia.