Umas das mais importantes subáreas da psicologia é, sem dúvida, a psicologia social. Hoje, no trabalho psicanalítico não é possível desconsiderar as formas pelas quais as pessoas percebem a si mesmas diante dos significados das coisas, das outras pessoas e dos grupos sociais. Essa mesma observação e interpretação dá conta de como entendemos os comportamentos que regem os movimentos de cada um deles – significado – em relação ao indivíduo.

São ferramentas desse processo crenças, impressões e cognições experimentadas durante os estímulos sociais que, por sua vez, afetam o comportamento individual do observador. Ou seja, o arsenal cognitivo se forma com base nas informações e/ou experiências obtidas mediante o contato da pessoa com a atmosfera social.

Daí em diante, estruturas mentais otimizam o processo de cognição ao habilitar esquemas sociais, sustentados por estereótipos – ou exemplares – ou salientes – personalidades que representam diversas características numa só, num âmbito mais amplo e universal. Os esquemas mentais são mais facilmente acessados quando necessário e quase sempre de forma automática.

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