A distimia se refere a um conceito criado em 1970 para o transtorno de humor que leva a pessoa a perder parte do interesse pela vida. A distimia é semelhante ao transtorno depressivo maior, a depressão, mas não é tão intenso, visto que não incapacita a pessoa por completo. O transtorno é considerado mais leve em relação à depressão, porém, tende a ser mais duradouro, conhecido também por transtorno depressivo permanente.

Entre seus principais sintomas estão características como baixa energia, baixa autoestima, motivação reduzida e dificuldade de sentir prazer nas atividades diárias. Mesmo que mais leve, a distimia, geralmente, é resultado da soma de outros transtornos, que geram angustia e falta de propósito. Ainda, por não ser tão profunda, a distimia pode ser disfarçada pelo paciente, de modo que é importante estar próximo e observar qualquer sinal, como o de depressão, pânico ou ansiedade.

No tratamento, o psicólogo busca verificar junto ao paciente os principais motivos que levam à angústia e ressignifica-los no decorrer do processo. Dessa forma, se torna possível que, tanto o psicólogo quanto o paciente, tenham ciência dos conflitos que regem seu desconforto psíquico.