Carência Afetiva
Os seres humanos são seres sociais, ou seja, convivem uns com os outros, trocam experiências e crescem coletivamente e individualmente (empaticamente). Algumas dessas relações podem ser mais intensas, regida por conflitos a serem constantemente resolvidos, ou considerada mais plena. Por meio dessas experiências interpessoais é possível tornar-se mais ou menos independente afetivamente – e de boa autoestima.
A pessoa que passa por carência afetiva considera que não é amada o suficiente, exigindo diversos tipos de demonstração e carinho pelas partes que o cerca. As características que permeiam o comportamento que descreve a carência afetiva estão ligadas ao desejo de vínculo social e, além dos sintomas mais comuns (dependência emocional, necessidade constante de atenção etc) a permanência de conflitos em uma relação, bem como, a inclinação a se distanciar dos outros, também são sinais de carência afetiva.
A principal causa de pessoas com carência afetiva é a ausência de cuidados sobretudo na infância, embora, alguns casos sejam devidos aos cuidados excessivos. Infelizmente, o alto grau de cobrança para com as pessoas que o indivíduo possui apreço pode, muitas vezes, afastá-lo de seu círculo de relacionamentos. O lado bom disso tudo é que, com psicoterapia a carência afetiva pode ser entendida, amenizada e os relacionamentos tenderão a ser mais leves.
Leia também artigo sobre As angústias dos insucessos afetivos.