Medos objetivos e medos subjetivos
São duas formas em que nossos medos são acionados como forma de mecanismo de proteção e sobrevivência, sendo eles os medos objetivos e os medos subjetivos. Os medos objetivos são produzidos, na maioria das vezes, por estímulos físicos, enquanto que, os medos subjetivos são aqueles que especulamos ser ou não, uma “boa ideia”.
Um exemplo de medo objetivo é não querer sair na rua porque está frio ou calor, sendo assim, também, para experiências como dor e prazer. Os medos objetivos podem levar alguém a não optar, por exemplo, em comer algo que não goste, pois sabe que passará mal. Outro exemplo é o medo de não conseguir emprego quando se formar, tendo em vista a disputa pelo mercado de trabalho, sendo esta uma realidade, portanto, objetiva.
Os medos subjetivos são produzidos por histórias que se tem conhecimento, ou seja, por informações que chegam à pessoa e que em mais ou menos grau, acredita se aplicar a ela. Em outras palavras, são medos gerados sem que se tenha necessariamente tido contato com a experiência. Não raro, estes medos são inconscientes, de modo que podem gerar angústias e transtornos, como fobia social, por exemplo. Com a psicanálise é possível identificar o núcleo destes medos – entre traumas e outras circunstâncias – e aliviar o sofrimento do paciente.